quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Quais as melhores estratégias para o tratamento de infecções nosocomiais por Klebsiella pneumoniae pan-resistente?

Em 1996 foi relatado primeiro caso de KPC pan resistente aos antibióticos, e desde então temos caminhado bastante em novas terapêuticas. A progressiva aquisição de mecanismo de resistência por estas bactérias gram-negativas é notável, alcançando atualmente alta resistência à polimixina B/colistina.
Diversos trabalhos retrospectivos demonstram as terapêuticas que tem sido usadas pelo mundo como alternativa. De uma forma geral orientação é guiar-se por MICs e antibiograma, sempre levando em consideração risco x benefício de cada droga em particular, principalmente amicacina e polimixina (nefro e neurotoxicidade).
Os esquemas preferenciais são:
1. duplo carbapenêmico: ataque de ertapenem + dose de meropenem (com base no principio que a bactéria "gastaria" as carbapenemases para destruir o ertapenem, e o meropenem agiria com mais eficácia) + tigeciclina (se MIC favorável)
2. alta dose de meropenem + amicacina + polimixina B + tigeciclina (se MIC favorável)
3. amicacina + polimixina B
* Esquemas de resgate com fosfomicina EV se MIC favorável
Mais informações: Morrill HJ, Pogue JM, Kaye KS, LaPlante KL. Treatment Options for Carbapenem-Resistant Enterobacteriaceae Infections. Open Forum Infect Dis. 2015 May 5;2(2)

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